Não estava previsto "colar" já este cromo, mas numa altura em que tocou em sorte (ou azar) ao meu Atlético defrontar o FC Porto na 4ª eliminatória da Taça de Portugal, decidi convocar para a nossa “caderneta” a maior figura já alguma vez saída das escolas do clube alcantarense, Germano Figueiredo.

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Quando, em 1947, começou a jogar nos infantis do Atlético CP era, curiosamente, guarda-redes, chegou ainda a jogar como avançado até se fixar como defesa central. Nos seniores estreou-se precisamente frente ao SL Benfica, clube onde viria a conquistar fama e títulos. Esteve a um passo do Sporting CP, mas devido a uma pleurisia líquida (doença nos pulmões) o negócio não se concretizou.

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Em 1960 reagiu com indiferença a uma ténue abordagem do FC Porto e aceitou o convite do SL Benfica. Na Luz foi bi-campeão europeu e em 1965, noutra final com o Inter, acabou como guarda-redes, por lesão de Costa Pereira. O SL Benfica perdeu, mas Germano não sofreu nenhum golo em mais de 30 minutos. Em 2004 viria a falecer aquele que foi um dos melhores defesas da história do nosso futebol (e com quem tive o prazer de privar algumas vezes). Germano foi ainda 24 vezes internacional “AA” e um dos Magriços presentes no Mundial de 66.