O Álvaro foi daqueles jogadores que, conhecendo as suas limitações, trabalhava o dobro dos outros para estar ao mesmo nível dos melhores. E conseguiu-o. Conseguiu-o no Benfica e na Selecção Portuguesa. Quem gosta de futebol não se esquece daquela dupla que este defesa esquerdo fez com Chalana. Se Chalana era o pianista, Álvaro era o carregador do piano.
Quando chegou a treinador, 'ganhou' mais um nome, passou de Álvaro a Álvaro Magalhães. Lembro-me das suas tácticas sui generis no Chaves, da festa que passou a choro em cinco minutos num final de época na Naval, mas fica na memória, essencialmente, a sua energia no apoio ao velho Trap, no Benfica.
Neste cromo, o Álvaro, que viera dos Cracks de Lamego, jogava na Académica. É de salientar que ele vinha identificado, por lapso(?), como… avançado.
Isto para já não falar na famosa história dos seis dedos…