Diamantino.
Naquele tempo, até jogadores com a categoria de Diamantino tinham que “rodar” noutros clubes antes de poder jogar regularmente no Benfica. Diamantino andou pelo Setúbal, Amora e Boavista antes de ganhar o “seu” lugar no meio campo de ataque do Benfica. Fosse no miolo ou na ala era sempre um regalo ver o futebol pensado e, simultaneamente, espontâneo do “diamante”. Quer dizer… sempre sempre… não, pois o Diamantino tinha uma especial predilecção por jogos “grandes” e televisionados. Se nos outros jogos cumpria, nesses transcendia.
Apenas dois pequenos registos: aquela final da taça contra o Sporting em que ele chegou a ser cruel para com o
Virgílio que o tentava marcar. Aquilo foi um recital apenas à altura dos eleitos; e aquela malfadada lesão antes da final da Taça dos Campeões Europeus contra o PSV. Foi aí que o Benfica perdeu a final.