Colado segunda-feira, 31 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Farense
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Pois é, esta rapaziadaestes senhores, nos comentários ao post sobre o Benje, expressaram o desejo de ver por aqui um cromo do Farense. Nesse post, muito se tem comentado sobre o Benje, o Mirobaldo (também este por aqui será “colado”), o Caneira (pai), o Manuel José… Pois bem, aqui fica um cromo do Farense (1976). Apesar da fraca qualidade da fotografia, é possível identificar, pelo menos, dois dos presentes: o Benje (o guarda-redes escurinho, obviamente) e o Mirobaldo (o segundo, em baixo, a contar da direita). Neste plantel estavam, também, o guarda-redes J. Armando; o Caneira; o Chico Zé; o Manuel José; o Almeida II; o Domingos; o Jaime; o Viola; o J. Almeida; o Jaques; o Lampreia e o Sobral. Quem conseguir identificar algum destes naquela fotografia, faça favor de o fazer na caixa de comentários. A gerência agradece.
Manuel Ribeiro das Chagas, nome de guerra: "Mané".
Actualmente é treinador principal da 'equipa A' das escolas do Boavista. Fez grande parte da sua carreira no Bessa, no entanto, em 1977/1978, Mário Wilson leva-o, juntamente com o Melo (ex-Belenenses, guarda-redes), o Romeu (ex-Benfica e futuro FCP e SCP) e o Soares (ex-Beira-Mar), para o Vitória de Guimarães. Na época seguinte já o Mané, o Soares, o Romeu e o Mário Wilson de lá tinham saído.
Henrique. Este é mais um caso do jogador que, quando passa a treinador, ganha mais um nome. Assim, Henrique é agora Henrique Nunes. De antiga vedeta do Grupo Desportivo Feirense até treinador de referência em escalões inferiores, a carreira de Henrique Nunes passou por clubes como o Sporting da Covilhã, Feirense, Gondomar, entre outros. É um especialista em promover equipas à liga de honra. Neste cromo, Henrique surge com as cores do Feirense adicionadas artificialmente. Ah! Belos anos 70!
Colado sexta-feira, 28 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Benje
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Antes do N’Kono, antes do Neno, o primeiro guarda-redes escurinho de que me lembro é o Benje. Um leitor que é adepto do Leixões pediu-o. Ei-lo quando jogava exactamente no… Leixões. Antes de acabar o post, convém lembrar que o Benje era um bom guarda-redes.
Colado quinta-feira, 27 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Tonanha
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Na sequência do cromo anterior, lembrei-me deste fenómeno chamado Tonanha. Lembram-se dele no Salgueiros? O homem marcava quase noventa por cento dos golos da malta de Paranhos. Tantos golos marcou que acabou por ir parar ao Boavista. Depois… nunca mais ouvi falar dele. Depois dele, muitos foram os “Tonanhas” que passaram pelo nosso campeonato, mas este é o rosto que sempre associo a este nome.
Ora aqui está ele: o N’Habola. Esta colecção não poderia deixar de recordar este fenómeno de popularidade entre os adeptos do futebol luso.
N´Habola é nome de guerra de Armando Fati, nascido em Bissau em 1952. O N´Habola foi um dos bons avançados do nosso futebol nos anos 80. Sempre que nos lembramos do N’Habola, lembramo-nos do o ver no Rio Ave. Poucos se lembram de que ele também jogou na União de Leiria. Por isso mesmo, decidi apresentá-lo num cromo desta última equipa.
Colado quarta-feira, 26 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Washington
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Muito bem, esta rapaziadadesafiou e o cromo apareceu. Washington, o defesa brasileiro que fez épocas e épocas seguidas no Varzim. Geraldo Dias Alves, nascido em 1949 em Minas Gerais, é pai deste e deste. Lembro-me do primeiro a distribuir “fruta” nas camadas jovens do Benfica e do segundo a dar porrada nas canelas (e não só) do Nuno Gomes (e não só). Quem sai aos seus não degenera.
Jogador que passou, também, pela minha Académica de Coimbra, Vala marcou uma época na Briosa. Vala foi contemporâneo de grandes nomes como Manuel António, Brasfemes, Camilo, Gervásio, os irmãos Campos e Vítor Manuel. Depois, jogou no Beira-Mar. Reparem bem no pormenor dos atacadores.
Colado sexta-feira, 21 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Mário Wilson
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O velho capitão é pai deste Mário Wilson. Este é o Mário Valdez Wilson. Foi uma esperança do nosso futebol, mas não teve uma carreira condizente com os genes paternos. Mesmo assim, como sénior, ainda andou pelo Benfica. Esteve lá de 1977 a 1980, três épocas para participar em 11 jogos no campeonato nacional. Jogou também, pelo menos que eu saiba, nos Belenenses, no Atlético, na Académica e no Farense. Neste cromo, o rapaz está a jogar com as cores do Atlético Clube de Portugal. E mais não sei.
Colado domingo, 16 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Valter
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Este Valter é uma das mais estranhas figuras que passaram pelo nosso futebol. Como jogador, regista-se o facto de nada de notável ter feito (na imagem está a representar o Portimonense). Como treinador, passou por muitos clubes de dimensão local e regional. A última vez que ouvi falar dele treinava (?), salvo erro, o Fátima.
Não sei porquê (ou até sei), mas de cada vez que vejo este cromo associo-o ao bas-fond do nosso futebol.
Colado sábado, 15 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Humberto Coelho
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Sempre que me falam em capitães de equipa, lembro-me do grande capitão do meu Benfica: Humberto Coelho. Central de eleição, foi o melhor que eu vi jogar. Um senhor dentro e fora do campo. Foi, também, um bom seleccionador nacional. Além de ter sido um seleccionador honesto. Aliás, estou convencido de que este Humberto Coelho é um nome que a muitos convém que fique esquecido, exactamente por ser a antítese daquilo que alguns consideram que devem ser os valores do futebol actual. Bem, mudemos de assunto e falemos de futebol. Quem não se lembra de ver este homem subir à área contrária e cabecear para golo?
Colado sábado, 8 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Seninho
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Joaquim Arsénio, “Seninho”, avançado veloz que se notabilizou no FCP. Entre 76 e 78 foi presença assídua na Selecção Portuguesa (este cromo é de 1978). Em 1978 foi para os States, foi jogar para o New York Cosmos, conjuntamente com Neeskens, Beckenbauer e Chinaglia. Acabou a carreira em 1984 no Chicago Sting.
Há leitores que nos lançam desafios interessantes. "Colar" aqui um cromo de Godinho foi um desses desafios. Encontrar informação sobre Godinho é um pouco mais difícil. Portanto, quem tiver informações sobre este antigo jogador dos Belenenses que as deixe na caixa de comentários. No devido tempo, essas informações passarão a constar neste post. Obrigado.
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Adenda ao post original:
Vítor Manuel Cruz Godinho: 27-10-1944. Foi uma vez internacional pela selecção contra o Chipre, em 1975. Só conhece o azul do Restelo, desde garoto começou a jogar nos Belenenses e, actualmente, julgo que é administrador da formação dos Belenenses. É, sem dúvida, um caso de grande amor à camisola.
(Informação prestada por Jojo, um leitor deste blogue.)
Colado quinta-feira, 6 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
José Ferreira 'Conhé'
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Este sim, este é um dos mitos das balizas portuguesas. O Conhé é uma das figuras incontornáveis do futebol português das décadas de 70 e 80. Guarda-redes de bons recursos, teve uma carreira marcada pela presença em vários clubes da primeira divisão: União de Tomar, CUF, Sporting, Sporting de Braga, Setúbal, Portimonense… Dizem-me que é uma figura respeitada no Vitória de Setúbal, onde é, actualmente, treinador de guarda-redes da equipa B. Este é, sem dúvida, um daqueles nomes que ficam na memória colectiva de quem vibra com o futebol em Portugal.
Colado sábado, 1 de outubro de 2005 por Pedro F. Ferreira.
Borota
Borota, guarda-redes que passou por Portugal a meio da década de 80 e que jogou por vários clubes, chegou a ser uma referência do futebol luso.
De recordar que ainda hoje é uma referência histórica do Chelsea (ora nem mais) e que, há uns tempos, o seu nome foi recordado pelas piores razões: esteve envolvido no roubo de um quadro, na sua Belgrado natal.