Site Meter O Cromo dos Cromos: Cromo nº 353 - César Brito

 

Cromo nº 353 - César Brito


César Brito


O “Cromo dos Cromos” feito pelos leitores: cromo e texto escolhidos pelo vencedor do Passatempo do comentário 13000, Cantona.

28 de Abril de 1991, 34ª Jornada do Campeonato Nacional da 1ªDivisão, época 90/91. Nessa tarde, as equipas do FC Porto e do SL Benfica disputavam o 1º lugar: o Benfica estava em 1º lugar com 1 ponto de vantagem sobre o FC Porto. As expectativas para este jogo estavam elevadas ao máximo, visto que, quatro dias antes, no mesmo palco, em jogo a contar para a Taça de Portugal, o Porto tinha levado de vencida o Benfica por 2-1.
O clima era claramente intimidante para o Benfica, desde as suspeições que recaíram no árbitro da partida, Carlos Valente (diziam os dirigentes do Porto que Carlos Valente tinha viajado no mesmo comboio com a comitiva do Benfica até à cidade do Porto), passando pelo cheiro nauseabundo com que os jogadores do Benfica se confrontaram nos balneários das Antas (obrigando-os a equipar nos corredores entre o túnel de acesso ao relvado e os balneários), o apedrejamento do autocarro onde seguia a comitiva benfiquista e, por último, o aparecimento em cena de uma figura do bas-fond do futebol português, o Guarda Abel que, supostamente, fez ameaças várias antes do jogo à equipa do Benfica.
Foi perante esta mistura explosiva que o jogo começou. Foi um jogo bastante "rasgadinho", até que, aos 81 minutos de jogo, Sven-Goran Eriksson manda César Brito "saltar" do banco para o terreno de jogo. Nesse mesmo minuto César Brito, com um cabeceamento "fulminante", marca o seu 1º golo no jogo e também para o Benfica; 4 minutos depois, César Brito "mata" o jogo e também as aspirações do Porto com o seu 2º golo.
Foi o jogo que decidiu o Campeonato e o dia de Glória do "Imperador Beirão", César Brito.
Que mais podem dizer os comentadores deste blogue sobre o jogador nascido na Beira Baixa com mais sucesso até aos dias de hoje?
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Uma curiosidade: Lembro-me da primeira página do Jornal "A Bola" no dia seguinte com a manchete "Avé César". Mas alguém se lembra do Jorge Perestrelo dizer o mesmo aos microfones da TSF?

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